Férias; uma aventura em Família

Viajar  é sempre bom, não é?!



Eu nunca desperdiço nenhuma  oportunidade de conhecer lugares novos, culturas e pessoas diferentes. Seja a trabalho ou lazer, de carro, ônibus ou avião. Perto ou longe. Se estiver bem acompanhado fica melhor ainda.  Alguém já disse que viajar é a melhor forma de aprender e eu concordo plenamente.

Pois esse ano (2012), em que comemoramos cinco anos morando no nordeste, e praticamente sem tirar férias, resolvemos refazer o trajeto que fizemos em nossa primeira vinda para João Pessoa, mas com uma diferença; Dessa vez convidando outras pessoas para a aventura de percorrer 3 mil quilômetros de carro, parando em diferentes cidades para conhecer e aproveitar das belezas locais.
Muitos foram convidados, poucos toparam o desafio. Mas foi um grupo composto de irmãos e sobrinhos, suficiente para tornar a viagem inesquecível.

Essa experiência marcante que vou relatar aqui, conforme prometi para muitas pessoas fim de estimular quem tem esse desejo e não tem coragem. 


Ako, Eduardo,Cado, Thiago, Gabriel, Ana Maria, Toninho, Ana Rita, Cris, na frente Ana Luiza e Eny
Embarque nesse roteiro e poderá conferir  fotos, dicas e preços

Domingo, 08 de janeiro de 2012. Saímos de Bauru/SP às 5h00 sendo o destino final João Pessoa/PB. O roteiro era composto por: Rio de Janeiro, Vila Velha/ES, Salvador, Aracaju, Maceió, Recife e... chegando na Paraíba em sete dias (15/01). 
 
 
Início da viagem dia 08/01
Primeiro dia: Todos estavam muito animados e cheios de energia. A viagem foi muito boa; demos um arranque das 5h50 às 12h30, horário que avistamos o Cristo Redentor, maravilhoso nos saudando de braços abertos em meio a uma fina garoa. O Rio de Janeiro estava todo nublado e decidimos apenas almoçar na cidade.




 
Lino e Cris
As 13h30 seguimos viagem até Espirito Santo. Nesta etapa da estrada, cheia de serra, o paisagem estava linda, porém já no fim da tarde, próximo ao ES, o trafego ficou muito lento cheio de caminhões. Chegamos a Vila Vela, na casa dos manos Lino e Cris por volta das 21h30. 

Segundo dia: Aproveitando a hospitalidade capixaba

Nossa chegada marcou o fim das chuvas na cidade. aproveitando a hospitalidade capixaba  e o tempo bom, ficamos dois dias. O dia amanhec lindo ideal para passeios. Pela manhã fomosa Praia da Costa e Curva da Sereia. Lembrando que no almoço tivemos a MARAVILHOSA peixada capixaba feita pela Cris. Uma especialidade dela, que não revela a receita para ninguem. 

A tarde fomos levar o pessoal para conhecer o convento NS da Penha,  edificado no cume do penhasco, de 154 metros de altitude, e localização privilegiada, a 500 metros do mar e no centro da cidade de Vila Velha. No fim da tarde, passeiamos na orla de Vitória.


 









Monte Pascoal (BA)

Terceiro dia: Animação total rumo a Bahia. Partimos cedinho (6h00). A discussão era a parada em Salvador ou Porto Seguro. O grupo de Porto ganhou por um simples motivo: era mais perto. 

No horário  do almoço (13h00) estávamos ha 60 km, na cidade chamada Eunápolis, onde almoçamos num reataurante mineiro muito aconchegante. A proprietária deu dicas de pousadas e hoteis em Porto Seguro e de passeios na cidade.

As 14h00 seguimos para Porto Seguro. Um acesso com estrada boa e rápida. Logo ao chegar fomos procurar pousada. A cidade estava lotada, mesmo assim conseguimos uma bem interessante. Simples, limpa e com preço convitativo, apenas R$ 140,00 a pernoite em quarto triplo. O verdadeiro BBB ( bom, bonito e barato). Tudo o que a agente queria para conhecer um pouco o local, passar a noite e seguir viagem. 

Conseguimos arrumar tudo e logo seguir para a praia, pois o calor estava grande. 

A noite em Porto Seguro foi uma delícia. Calçadão lotado de turista, barraquinhas de artesanato pela calçada e muitas opções de lanchonetes e restaurantes.  


A lua se exibiu brilhante e linda sobre o mar e ao aldo de uma escuna compunha uma paisagem digna de um quadro.






Quarto dia: A disposição para acordar cedo foi acabando. 
Marcamos de sair as 7h00, após o café da manhã na pousada, porém só conseguimos sair as 9h00. Mas para que pressa se as férias estão apenas começando?

Seguimos para Aracajú imaginando que chegaríamos cedo, porém esse trecho foi grande e só chegamos da capital Sergipana por volta das 20h00. O        primeiro desejo de todos era comer e beber algo gelado. Os motoristas foram liberados para isso. Enquanto quem estava mais descançado foi procurar pousada. Não foi fácil. Depois de mais de uma hora e visitas em cerca de 10 hoteis e pousadas, achamos uma bem agradável. Além das instalações boas, tinha piscina e ficava de frente para o mar, na praia Atalaia, uma das melhores da cidade. O preço, uma supresa, melhor do que esperávamos: apenas R$ 150,00 pelo quarto triplo. 

Quinto dia: O dia começou com um sol radiante em Aracajú. 
A Eny errou o horário e levantou por volta das 5h00 achando que era 7h00, tomou café e foi para orla caminhar e fotografar. Depois que voltou foi direto tirar todo mundo da cama para aproveitar o tempo na bela cidade. 

As crianças e jovens não perderam a chance de tomar um banho de mar e correr pela areia. 

Por volta de 12h00, após muitos clicks, seguimos nossa turne rumo a Alagoas.

O clima do nordeste já fazia parte de todo grupo. o dia estava lindo, a estrada ótima e todos muito animados com tudo o que vira e mais ainda na expectativa do que tinha pela frente. 

Nesse caminho, verdadeiras florestas de coqueiros tormam a paisagem ainda mais bonita. Cruzamos o Rio São Francisco e pouco depois chegamos em Maceió quase com o por do sol, por volta das 16h00. 

Uma breve parada para esticar o esqueleto e claro, tirar fotos na bela praia de verdes mares. Depois atravessamos a orla de ponta a ponta e fomos conhecer a Lagoa das Antas, uma praia mais ao norte, com a indicação de que lá encontraríamos hoteis e pousadas no padrão que estavamos procurando. 

Após refrescar a cabeça com uma deliciosa água de coco alagoana, entre o fica ou não fica, surgiu a proposta de seguir até Porto de Galinhas, em Pernambuco. O GPS apontava uma distância 80 km, as informações eram de estrada   segura e transito bom... resolvemos arriscar.


 
Partimos por volta das 18h00, porém o transito estava péssimo e só conseguimos chegar a Porto de Galinhas quase 21h00. Todos muito cansados. Dessa vez a preocupação bateu de verdade. Foi muito difícil encontrar pousada disponível. a estancia estava lotada. Recorremos ao serviço de um guia de turismo que faz o trabalho de captação para as pousadas, foi o que deu certo. Ficamos na Pousada Aki Mar, ha três quadras da praia, porém muito gostoso e confortável. O preço também dentro do desejado R$ 200,00 por quarto triplo.



Sexto dia:  O clima era de de pura festa de férias. 
O mar lípido e lindo convidava para um banho. A praia que mais parece um shopping de tanto comércio, também é palco de demonstrações culturais, como da dupla de repentistas que cantam em prosa e verso aquilo que ele imagina que seja o fregues, em troca de boas risadas e uns trocados. As jangadas colorem o mar, levando e trazendo os turistas para as piscinas naturais.

 
Quando saímos da praia em busca de um restaurante para o almoço, um a grata surpresa. Fomos abordados por uma moça pedindo para responder um rápido questionário sobre  o turismo local. Apaixonados que estávamos, foi muito fácil. Então como recompensa fomos convidados para conhecer um Resort novo na cidade, o Enotel. Claro que sabíamos que era uma jogada de marketing, mas a curiosidade e a oportunidae falou mais alto. No convite almoço free para todos do grupo e em troca apenas 60 minutos para um tur pelo hotel e uma palestra para conhecer o empreendimento. Proposta irresistível. Fomos nós com translado e tudo mais. 

Que presente!!!! O local belíssimo, o almoço maravilhoso, as intalações perfeitas e a gentileza dos anfitriões estavam por todos os lados. Ficamos lá a tarde toda. De volta no hotel apenas para um banho e pegar a bagagens. 

 
Reta final: Era próximo de 18h00 quando pegamos o último pedaço de estrada: 60 km até Recife, mais 120 km até João Pessoa. A previsão era de 2h00. Ledo engano. Em plena sexta-feira o trânsito de saída e chegada de Recife estavam um transtorno. Atravessar a capital Pernambucana foi um sufoco e pela primeira vez, vimos um triste acidente na estrada.

As 22h00 finalmente chegamos em casa, depois 3.000 km rodados. Se valeu a pena? Bom, cada um dos 10 participantes da epopeia disse que faria tudo de novo.

Baixo você  confere mais algumas fotos, que revela o que é uma viagem de férias em família.


Fazer o que nunca se fez

Clicar os outros dormindo

Brincar no carro para ver sechega mais rápido
Fazer pose de gente chic

Curtir a cultura local
Voltar a ser namorado 1
Curtir os primos que só se encontra um vez por ano

Dar e receber  carinhos dos sobrinhos

Voltar a se ser namorados 2
Voltar a ser namorado 3












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